5 de agosto de 2010

Tempos duros para serviços não essenciais

A história é sempre a mesma: quando a economia começa a bambear, diminuem os negócios e aumenta a inadimplência em alguns setores da economia, identificados como sendo menos essenciais. Estive colhendo algumas informações, por conta de um plano estratégico que estou elaborando, e dá pra ver que alguns setores sofrem bastante com isso.

Dificilmente deixa-se de comer, de pagar luz e água. Mas condomínio, serviços relacionados a festas, serviços náuticos e de veículos, essas contas podem ir para o final da fila. Contratar, então, nem pensar. Quem trabalha com produtos de controle de inadimplência (Serasa Experian, SCP, etc.) tem uma oportunidade interessante. Em São Paulo, devedores de condomínio, por conta de legislação estadual, podem ser inseridos nos cadastros de devedores.

Talvez seja uma solução para administradoras de condomínio e marinas, que já tem o serviço contratado e precisam receber. E quanto a empresas que dependem da venda de serviços não essenciais? Essas vão ter que responder com boa estratégia e muita inteligência. Vão precisar dividir um bolo menor e aí vale a máxima “se a farinha é pouca, meu pirão primeiro”.

Um bom olhar sobre seus concorrentes, monitoramento dos clientes e possíveis prospects certamente vai dar bom resultado. E diversificar um pouco, claro. Porque se tem uma coisa que esses momentos de crise ensinam aos empresários é que não dá para apostar todas as fichas num único número.

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