29 de março de 2009

Mais blogs na lista

Desde a semana retrasada, estou postando também (também como, se não posto nem aqui direito?) num blog colaborativo chamado De Cabeceira. É um blog sobre livros escrito por muita gente boa, meus amigos do trabalho. Coloquei o link aí do lado. Por enquanto os dois únicos posts, embora sem assinatura (o Tossulino está trabalhando nisso), são meus.

Mas tem mais blogs novos na lista à direita da tela: Infinitomaizum, do Robson; The Lady Bug Blog, da Fefa; Coisas da Deda, da Andréia; Insert Code, do Xande, e Na Era da Informação, da Paula.

Dei até uma chance para o Alemão e coloquei o link do Nove um cinco dois setenta meia dois. Muito embora ele não tenha passado do primeiro post. Quem sabe com esse voto de confiança o cara vira 2.0 de vez.

[Ouvindo: New York - U2 - All That You Can't Leave Behind]

16 de março de 2009

Batizado incomum

Neste final de semana passado, Luciana e eu batizamos o nosso sobrinho Klaus. Ele é filho da Idiacuí, que eu considero como minha irmã. O pequeno, portanto, é meu sobrinho. Além de nós dois, meus pais também apadrinharam o garoto.

Estou longe de ser uma pessoa religiosa, portanto a Idi e o marido, Adilson, sabiam que o batizado com padrinhos como a Lu e eu não seria religioso. Ainda assim, preparei um ritual não religioso para marcar a ocasião. A Lu pesquisou na internet algumas alternativas de ritos de batismo feitos em casa e achou alguma coisa. Eu busquei mais algumas informações e montamos uma coisa legal.

Começamos preparando cinco velas coloridas para representar o que desejávamos para o Klaus. Enquanto a carne assava na churrasqueira dos meus velhos, na casa deles em Balneário Gaivota, fizemos a cerimônia.

Comecei falando um pouco sobre os batismos, a origem da palavra - grega, que significa imergir - e que deu origem ao antigo batismo cristão, de mergulhar as pessoas na água. Falei um pouco sobre o batismo hindu, que escreve "om", a sílaba da criação, na língua da criança com mel. Sobre como raspam os cabelos no ritual muçulmano e doam o peso em prata para os pobres. Sobre o bris e a mutilação do prepúcio entre os judeus homens. Mas usei esse discurso para dizer que começávamos a vida espiritual do Klaus dando a ele um presente que é um preceito comum a praticamente todas as religiões: o livre arbítrio.

Falei algo mais ou menos assim:

Pela crença judaico-cristã, que é a crença da maioria de nós aqui, Deus deu aos homens a faculdade de fazerem suas escolhas. No Budismo, a crença da avó materna e também madrinha do pequeno e de um de seus tios, esse livre arbítrio está representado pelas nossas ações, nosso Karma. Seguir ou não o Dharma, os ensinamentos de Buda, é prerrogativa de qualquer um. Todos nascem com a capacidade de se tornarem iluminados.

Ao fazermos uma cerimônia não religiosa para o Klaus, já damos um belo sinal, dizendo que não há uma “religião correta”. Uma verdade absoluta e inquestionável para todos. Mas que a resposta está em cada um de nós. E esse nosso pequerrucho, no momento, está mais preocupado com dormir, comer e ficar com as fraldas limpas. Não em que religião seguir. Essa decisão, fica para mais tarde.

Mas não é por isso que o Klaus vai crescer sem valores. Muito pelo contrário. Todas as pessoas aqui se preocupam com os valores que ele terá. Queremos que esse bebê fofinho se torne um homem honesto, respeitoso, esperançoso, educado, inteligente, trabalhador.

Embora os padrinhos sejam a Lu e eu, o João e a Berna, somos todos responsáveis por ensinar ao Klaus as escolhas que ele terá pela frente. E até ele ter idade suficiente para as próprias escolhas, fazer com que siga os valores que farão dele um homem exemplar.

Já que falamos em religião e espiritualidade, isso é algo que desejamos para nosso afilhadinho. A espiritualidade está representada pela cor violeta, por isso a Luciana vai acender essa vela violeta, que a irmã dele, a Manuela, vai levar para a Berna. Além da espiritualidade, o violeta está associado à sabedoria e a criatividade.

Já o azul é a cor da ciência e do conhecimento. Essa é uma coisa muito importante: desejamos que o Klaus seja estudioso, inteligente, tenha conhecimento para ser uma pessoa bem sucedida e feliz. Isso está representado nessa vela azul, que a Manu vai levar para o João.

O verde é a cor da esperança. Sabemos que o Klaus vai crescer num mundo diferente do que crescemos. E que a esperança é um componente forte para viver nesse novo mundo. Há muita tristeza e sofrimento e é preciso ser forte e poder contar com o apoio da família e dos amigos para reforçar nossa esperança. Por isso, o verde dessa vela, que a Manu entrega para mim.

O amarelo é a cor que representa a felicidade e o otimismo. Na sua cabecinha de nenê, ele é só felicidade e otimismo. É só ver o sorriso fofo nessa carinha gorducha. Mas quando ficar mais velho, com responsabilidades, o Klaus vai ter que ser otimista para enfrentar as dificuldades. E é por isso que a gente trouxe essa vela que fica acesa com a Luciana.

Por fim, a vela de cor mais importante. Vermelho é a cor do amor e da energia. Todos que estão aqui amam muito o Klaus. E querem dar a ele muita energia para a longa vida que queremos que ele tenha. Amor é essencial na vida de qualquer um. Por isso, a vela vermelha, para lembrarmos que temos que dar muito amor para o pequeno Klaus. Essa vela fica com a Idiacuí e o Adilson, que amor de mãe e de pai é o mais importante que há.

Agora, que nós estamos já iluminados pelo amor, pela energia, pela felicidade, pelo otimismo, pela esperança, pelo conhecimento, sabedoria e espiritualidade, a Manu vai recolher o cartãozinho que cada um de vocês recebeu. Cada um deles tem uma coisa que vocês desejaram ao Klaus. Deve ter escrito por aí saúde, dinheiro, felicidade, sucesso, amor. A Lu vai fazer um álbum com as fotos do batizado e colar esses cartões para que o Klaus tenha sempre com ele os desejos dessas pessoas que estavam aqui nesse dia especial, os desejos nossos para o Klaus, de que ele seja o melhor que ele pode ser. Uma salva de palmas para o nosso pequenino batizado.

Depois fomos todos comer churrasco e tirar fotos com o pequenino. Outro dia eu posto o link para as fotos. É que ainda não deu tempo de baixar as imagens para o computador e selecioná-las.

[Ouvindo: Girls Just Want To Have Fun - Cyndi Lauper - The Essential Cyndi Lauper]

8 de março de 2009

Decepção total

Depois de contar os dias para a estréia de Watchmen nos cinemas, veio o desapontamento. Zack Snyder fez caca com um dos argumentos mais legais de todos os tempos. Assisti sexta com a Lu e voltamos decepcionados. Ela nem tanto, mas eu muito. Desde que li Watchmen - em 12 episódios emprestados do Pedro Valente ou do Giuliano Ventura, não lembro bem - que imagino como ficaria essa maravilha dos quadrinhos no cinema.

Anos mais tarde, quando comprei uma bela edição importada - Absolute Watchmen - li pensando em como o texto se sairia bem nas telas. Imaginei uma série de tevê, em película e muito bem realizada. Quando soube que Snyder estava cozinhando um filme baseado nos quadrinhos, me empolguei. O cara já tinha mostrado seu valor em adaptar a graphic novel de Frank Miller sobre a Batalha de Termópilas, 300 (em português, 300 de Esparta). O resultado de 300 ficou excelente e botei fé em Watchmen.

Tanto que fui assistir na estréia. Cinema não muito cheio, um monte de nerds e geeks na sessão e muita empolgação de minha parte. Ruim o filme não é. Tem uma boa trilha, é bem fotografado, os efeitos fazem jus aos desenhos de Dave Gibbons, a Silk Spectre é um arraso de mulher... Mas nada chega ao pé dos quadrinhos. Exceto pela beleza da atriz que faz a Silk Spectre.

Mas os demais atores são fracos. Ozymandias é fraquíssimo. Trata-se de um cara importante pra caramba na história e o papel não coube no ator. O melhrozinho é o cara que interpreta Rorschach. Enfim, se você não for fã dos quadrinhos de Moore, não vale a pena ver. Por outro lado, se nunca leu Watchmen, talvez goste do filme. As expectativas não estarão tão altas quanto estavam as minhas.

5 de março de 2009

Finalmente

Ontem o meu Puma foi para a restauração, finalmente. Depois de duas tentativas - uma antes de viajar para a China e outra logo na volta - consegui iniciar o processo de recuperação do carrinho. Em junho de 2008, procurei o João do Puma para tentar deixar o carro com ele enquanto eu viajava. Ele não tinha espaço na oficina para o meu carro e tive que trazê-lo de volta para a garagem. Na segunda visita ao João, em agosto, fiquei sabendo que ele havia sofrido um infarto e parara de trabalhar com a restauração dos puminhas.

Desde então, venho procurando um novo restaurador. Em meados de fevereiro, encontrei o Fausto, pumeiro que já restaurou alguns carros em sua oficina na Praia da Armação. Estive lá e gostei da oficina do cara. Parece fazer um bom trabalho. Bem, de qualquer forma não tenho muita alternativa. E além disso, ele veio indicado pelo próprio João do Puma.

Ontem ele e o filho, Felipe, estiveram no meu trabalho pegando o Puma. Levaram para a oficina e já iam começar o trabalho de desmontagem. Vou mexer com tudo, desta vez. Agora, só ligo o motor de novo e sento ao volante do carro com ele totalmente restaurado. Coisa que deve levar pelo menos quatro meses. Se ficar pronto mais ou menos na época do meu aniversário, será um belo presente.

Estagiários felizes

A minha empresa começou nesta semana um programa de estágio. O pessoal de marketing e RH veio com umas idéias bem legais. Fizeram um site divertido e um videozinho. Quem quiser dar uma olhada, acesse www.estagiosemsofrimento.com.br.

4 de março de 2009

Desisti

Não deu. Tá muito caro e me falta companhia para ir ao show do Deep Purple, amanhã, aqui em Floripa. Outra coisa que me desanimou um pouco foi saber que venderam mais ingressos do que estavam esperando. Muvuca não é comigo. Uma pena. Provavelmente a chance que eu tive de ver o Deep Purple passou - ou passará amanhã.

Não que eu seja um fã ardoroso dos caras. Gosto. Especialmente deste disco que estou ouvindo agora - Machine Head - que considero um dos melhores de rock de todos os tempos. Ainda assim, fico meio desanimado de não ir ao show. Paciência. Outros virão.

[Ouvindo: Highway Star - Deep Purple - Machine Head]