17 de abril de 2011

Retomada da vela

Uma das expressões que cresci ouvindo é “veranico de maio”. Estamos quase em maio e não dá pra dizer que tenha esfriado pra valer. Ainda assim, deixei de velejar lá por fevereiro, quando numa velejada com o Carlito, quebrou o trilho do carrinho da genoa.

Ontem, meu amigo Peter ajudou a consertar o carrinho. Na verdade, usei o conserto ao barco como desculpa para tirar ele de casa para que a família pudesse preparar uma festa surpresa.

Ainda assim, depois de um bom tempo, o Gostosa ficou mais perto de voltar ao mar. Ficou faltando apenas fazer novos furos para fixação do carrinho e colocar o trilho. Coisa que devo fazer nessa semana ou no feriado de Páscoa. Quero deixar o reforço que fizemos com resina epoxi curar bem antes de lixar e fazer a nova furação.

6 de abril de 2011

Cada um com seu Everest

Hoje, pedalando, conquistei o meu Everest: consegui subir de bike o morro que fica atrás da igreja do centro histórico de São José. Fui até a casa do meu cunhado, na Alameda dos Flamboyants. Para não passar por mentiroso, encontrei o sobrinho dele, o Max em frente à casa. O morro tem quase 100 metros de altura, o que é bastante para um ciclista iniciante como eu. Bem, pelo menos pareceu muito alto quando eu estava pedalando na subida. Foi cansativo, mas serviu para fazer subir o ritmo cardíaco. Já não vejo muita graça em pedalar no plano ou com subidas leves.


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29 de março de 2011

Sincronizando Outlook e Android

Desde que comprei meu Motorola Milestone, venho brigando com a sincronização entre Android e Outlook. Nos primeiros dias, consegui, pesquisando na internet, uma solução que pareceu definitiva. Instalei um programinha chamado Kigoo no meu PC e ele passou a exibir os contatos e calendário do Gmail (que são os mesmos do Android) dentro do Outlook.

O problema é que o tal aplicativo não se entendeu muito bem com o meu Outlook versão 2007 em inglês com Language Pack de português brasileiro. Mensagens de alguns destinatários não abriam mais, travando e reiniciando o Outlook. Eu não conseguia nem acessar as mensagens que eu mesmo enviava. Ao clicar em qualquer email na pasta “Itens Enviados”, o programa travava e reiniciava.

Estava convivendo com o problema, até que o software começou a não querer mais ler mensagens relacionadas ao trabalho. Aí, me vi obrigado a resolver. A primeira coisa que fiz foi restaurar o Outlook e remover o Kigoo. Deu certo e tudo voltou a funcionar. Mas eu estava às voltas novamente com o problema da sincronização Outlook-Gmail.

Experimentei algumas ferramentas (GO Contact Sync Mod, um projeto open source de um cara do próprio Google, e Google Calendar Sync, essa uma ferrramenta do próprio Google e que funciona perfeitamente). Mas o GO Contact dava erro na importação, apagava emails, fazia uma bagunça. O Google Calendar Sync foi ótimo, mas só sincronizava a agenda, não resolvia o problema dos contatos.

Mudei meu modo de pensar o problema e tentei sincronizar o telefone direto com o Outlook, sem passar pelo Gmail. Baixei um programa chamado Android Manager WiFi, mas não deu muito certo também. O sistema sincronizava bem os números de telefone, mas deixava a desejar nas outras informações – fotos, notas, email.

Aí, cruzei com o MyPhoneExplorer, de uma empresa de desenvolvimento austríaca. Aparentemente, eles fizeram o programa para uso com telefones Sony-Ericsson, mas funciona em qualquer outro Android. Pelo menos com meu Milestone rodando Android 2.1, funcionou.

Ele conecta via Wi-Fi, Bluetooth ou USB e sincroniza dados, agenda e contatos direto com o telefone, sem passar pelo Gmail. Claro que depois o telefone atualiza no Gmail, então você não perde o backup dos dados na nuvem. Já estou usando o programa há mais de uma semana, sem qualquer bug ou problema.

Há um único incoveniente que vou tentar resolver mais pra frente: ele tira todos os espaços entre os números de telefone. Então, se você tinha na agenda um telefone gravado como sendo 55 5555 5555, ele transforma em 5555555555. Fica meio ruim de ler. Mas pelo que pude entender, o software reconhece a chamada forma canônica de grafar números telefônicos, que é +cod. pais(DDD)prefixo-número. Estou mudando gradualmente meus contatos para essa notação.

25 de março de 2011

Ferrugem comendo solta

Final de semana passado, estive numa exposição de carros customizados em Balneário Camboriú e fiquei impressionado com algo que parece ser uma nova moda entre o pessoal que “tuna” carros. Chama-se Rat Rod e consiste em manter – e até aumentar – a ferrugem na lataria de um carro antigo, deixando o veículo com uma aparência de desleixo.

Logo na entrada da exposição, havia uma Kombi com os bancos cobertos por tapetes de crochê e lataria toda enferrujada. Estranhei, mas só caiu a ficha de que o lance era proposital quando vi uma station wagon Chevrolet dos anos 1960 no mesmo estado. Aí não resisti e passei a mão na lataria. Estava envernizada. Ou seja: os caras estimulam o aparecimento da ferrugem e depois envernizam o carro para manter a aparência daquele jeito.

Sei que é moda e tem gosto pra tudo, mas dá uma pena ver um carro antigo sem restauração. É mais ou menos a mesma coisa que esses caras que compram um antigo e metem motor moderno, mudam sinaleiras, bancos, trocam painel, descaracterizam tudo.

Felizmente os puminhas são feitos de fibra de vidro. Nada de ferrugem, então. Ninguém vai pegar um Puma em bom estado e lixar para deixar enferrujado. Não tem como. Mas isso não impediu que um Karmann-Ghia – outro dos meus carros preferidos – sofresse na mão de um customizador chegado ao modismo.

2011-03-20_11-17-54_629_Balneário Camboriú

22 de março de 2011

Pedalada um pouco mais longa

Desta vez, foram 25 km por ruas e avenidas de São José e Palhoça. Saí de casa e fui até o início do centro de Palhoça, ali perto do trevo principal. Não parei nenhuma vez, apenas para atravessar ruas de maior movimento. Meio que me perdi na Ponte do Imaruim. Palhoça cresceu muito desde a época em que morei lá, no final dos anos 1980.


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18 de março de 2011

Novo design

Desde a noite de quarta-feira o blog tá de cara nova. Dei uma ajeitada, só usando as templates do próprio Blogger. Não vou ficar me alugando muito com isso ou aquilo, banner personalizado, plano de fundo especial. Ah, design é o de menos. O que importa é o conteúdo.

15 de março de 2011

Pra rever os amigos que um dia…

Cof, cof, cof. Vamos tirar a poeira daqui, espantar as aranhas e baratas que tomaram conta e reclamar a Casa Proença de volta. Se o leitor atento observar, vai ver que o título da página ainda diz “Casa Proença 2010”. É, estou devendo uma renovada para o velho espaço que me acompanha a tanto tempo, desde o Odysseus.

O problema é que ando meio sem tempo. Aliás, não é isso não. Ando é sem vontade de priorizar o blog. Tem o Twitter, o Facebook, o LinkedIn para eu postar novidades, fazer comentários, discutir coisas sérias e bobagens.

Tem ainda o Twitter da Link Estratégia, o blog da Link Estratégia (nesse eu posto pelo menos uma vez por semana) e o trabalho para dar conta. Não é mole, mas eu nem queria que fosse.

Bem, o fato é que estou sentindo saudades do blog. E segundo um ou outro (acho que tá mais para um só mesmo) leitor, vocês (ou você) anda com saudade do que escrevo. Para não deixar o post longo, registro a promessa: voltarei a escrever aqui. Na sexta mesmo já farei a reforma da casa. Cores novas, novo banner, mais funcionalidades e por aí vai.

16 de dezembro de 2010

Back in business

Alarme falso a quebra da cruzeta do Gostosa. Ontem estive na marina com o meu cunhado velejador, Luiz Antônio, e resolvemos o problema do barco. O garlindéu – acho que esse é o nome, embora eu conheça mais o termo referindo-se à peça que une a retranca ao mastro – que segura a cruzeta no mastro, teve seus rebites de alumínio estourados. Não sei se foi por conta da pressão ou se por fadiga mesmo. Deviam estar ali há anos. O que fiz foi me dependurar no mastro, com a ajuda do Tonho, e trocar os rebites velhos por novos. Isso deixou o Gostosa pronto para navegar de novo. Só falta acabar esse inverno fora de época que se instalou em Floripa e volto ao mar.

1 de dezembro de 2010

Gostosa no seco

Depois da velejada deste último domingo, dia 28, o Gostosa vai ficar um tempo no seco. Saímos, Giorgia e eu, lá pelas 14 horas, para enfrentar uma bela mas difícil velejada. O mar estava muito picado, por conta do vento que vinha de Leste-Nordeste com velocidade razoável. Durante a velejada, a peça de inox que fixa a cruzeta de boreste no mastro rompeu. Não houve maiores problemas, nada de mastro vergar ou quebrar, mas ainda assim, vai exigir um reparo.

A velejada foi emocionante, como vocês podem ver pelos vídeos abaixo. Mas também foi difícil, com uma das escotas da buja se soltando da vela. A Giorgia assumiu o leme e eu refiz o nó da escota com a vela panejando e o barco a toda. Ainda bem que a proeira tinha experiência.

Pelos dados do meu GPS, percorremos 20,3 km em 2h43min, a uma velocidade média de 7,5 km/h e máxima de 14 km/h. A rota percorrida é a que está no mapa abaixo.


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Velejada de 28 de novembro de 2010–Baía Norte–Fpolis–Parte 1
Velejada de 28 de novembro de 2010–Baía Norte–Fpolis–Parte 2

19 de novembro de 2010

Eu contra a Vivo. A Vivo contra mim

Deve fazer uns dois meses que estou tentando trocar de operadora de telefonia móvel na minha empresa. Primeiro, os caras da consultoria Progresso Corporativo, de Florianópolis – recomendo muito para Dário Berger, Ideli Salvatti e Jorge Bornhausen – erraram ao digitar um dos números do meu plano de portabilidade. Eu estava trocando da TIM para a Vivo, por ser mais barata e oferecer aparelhos melhores.

Depois de mais de um mês que assinei o contrato, chegaram três telefones para mim, com três chips, sendo que um não tinha nada a ver com os números que seriam portados. Avisei os caras da Progresso. Mas, de acordo com eles, o chip era virgem, na hora da portabilidade ia tudo funcionar legal.

Pois bem, mais de um mês depois de começar o processo, um dia à noite o telefone da TIM ficou mudo e começou a funcionar o da Vivo. Claro que apenas dois. O da Luciana continuou sendo TIM e um número que eu não pedi foi ativado, com plano de dados e tudo o mais. A essa hora eu já estava bufando.

Os caras da Progresso Corporativo não retornavam minhas ligações, não resolviam nada. Liguei para a Vivo, que me informou que não havia portabilidade nenhuma solicitada para o número da Lu. E os caras da Progresso dizendo que ela ia acontecer em breve. “Na semana que vem” era a frase mais dita pelos cabras.

Sei que acionei a gerente de contas da Vivo, que foi atrás e conseguiu descobrir que os caras realmente cometeram um erro ao preencher o meu contrato no sistema e não pediram a portabilidade do número da Lu. Fizeram uma nova solicitação e na semana passada chegou o chip. Ontem, ativaram o número na Vivo. Mas sem o plano de dados.

Hoje à noite, liguei para o atendimento Vivo Empresa e perguntei porque diabos o plano de dados da linha da Lu não estava operando. O atendente, me explicou que o contrato dessa linha está todo separado do restante da minha empresa. Não tem nada em comum, só o CNPJ e o endereço de cobrança. E que virão duas contas para a minha casa: uma com as três linhas ativadas primeiro, sendo que uma delas eu não solicitei e não vou pagar nem que a vaca tussa, e outra com a linha só da Luciana.

Resumo, segunda-feira à tarde eu reservei só para brigar. Vou onde tiver que ir: Vivo, Progresso, Procon, Juizado Especial. E só paro quando alguém, provavelmente a Progresso Corporativo, cobrir todas as despesas que eu tive nesse mês com a TIM e qualquer eventual disparidade de valores entre o plano que acertei com o consultor – tenho a proposta enviada por e-mail – e o que vier cobrado em conta.