Estou no final do meu MBA em gestão empresarial na Fundação Getúlio Vargas (FGV), do Rio de Janeiro, e esta última disciplina é disparada a mais interessante. Chama-se jogo de negócios. Funciona assim: a turma foi dividida em oito equipes, cada uma responsável por dirigir uma indústria de computadores na época da reserva de mercado (lembram, quando não podíamos importar computadores?).
Eu sou o presidente e diretor de produção da minha equipe. Estamos em quatro pessoas e tomamos as decisões sobre quanto produzir, quanto cobrar por cada produto, quanto investir em marketing e pesquisa, aumentar ou reduzir a capacidade da fábrica, contratar ou demitir funcionários, aumentar salários, conceder bônus ou participação nos lucros. Em suma, decidimos quase tudo o que envolve a administração de uma indústria.
A cada três ou quatro dias, nossas decisões são alimentadas num simulador da FGV. O simulador compara as equipes, define a demanda por computadores no mercado, quanto um produto ficou mais atrativo que o outro e dá os resultados. Começamos em último no primeiro mês. Fechamos o primeiro quadrimetres e estamos em quarto. Não considero um bom resultado, mas dá pra encarar.
Nosso principal problema é o lucro. Muito baixo ou negativo. Sinceramente, estou com problemas para controlar os custos de produção, o que afeta os resultados drasticamente. Quanto mais a nossa empresa vende, pior o prejuízo. Mas, tudo bem. Não quebrando antes do final da disciplina, tá bom. Até porque quem falir é reprovado. E já deixei duas cadeiras para trás. Não dá pra ficar mais uma.
2 comentários:
Amigo, vc tem as planilhas usadas no seu MBA ?
Abraco
Tenho, sim. Por que?
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