19 de dezembro de 2006

Recomendo

Quem vem aqui atrás de ficção e sai decepcionado (me falta tempo, pessoal), recomendo a leitura de "A Ilha", no Bobagêra, de Carlito Costa. Coisa de primeira. Vai !

18 de dezembro de 2006

Videozinho

Lauro Maeda fez um vídeo/slide show da velejada de que falo dois posts abaixo. Clique aqui para ver (executável - 15 MB). Observem a esteira deixada pelo Gostosa com o vento batendo de popa. Nunca tinha surfado com ele, mas se mostrou um barco bom para isso. Agora, com as funções de final de ano, só em 2007. Amigos proeiros, até lá!

[Ouvindo: Roberto Carlos - Por Isso Corro Demais - Em Ritmo de Aventura]

13 de dezembro de 2006

Bíblias

Religião não é meu forte. Nem meu fraco. Não dou bola para religiões. Mas tenho alguns livros "santos" na minha vida. Histórias de Cronópios e de Famas, de Julio Cortázar, é um. Outro é Manual de Vela, da Federação Espanhola de Vela. Mas ontem comprei mais um título que será minha bíblia por um bom tempo, pelo menos um ano e meio: Catálogo de Peças - Puma GTE-GTS 1970 a 1975. Havia achado esse catálogo por R$ 90,00 mais o frete no Mercado Livre. Mas pelo Orkut, na comunidade de pumeiros, recebi a dica de um paulista que vende o mesmo material por um preço mais camarada. Vai custar R$ 28,00 mais o valor do Sedex.
[Ouvindo: Whipping Boy - Ben Harper - Welcome To The Cruel World]

10 de dezembro de 2006

A primeira da temporada

Desde o outono não saía para velejar. Tentei por algumas vezes desde que o tempo começou a esquentar aqui por Florianópolis, mas sem sucesso. Hoje fui à forra. Com um ventinho bom de Nordeste, em torno de 10 nós com rajadas de 12 a 13 nós, fomos - o camarada Lauro Maeda e eu - em uma hora e meia até a Praia da Daniela, no Norte da Ilha. A marina onde guardo o Gostosa, meu Day Sailer II de 16 pés, fica em Santo Antônio de Lisboa. Até que fomos rápido.

Mas a volta, com o vento de popa e as velas em "asa de pombo", foi ainda mais rápida: meia hora. Surfávamos as ondas maiores, o que sempre é um pouco de adrenalina porque se perde momentaneamente o controle do barco. Voltamos a tempo de desmontar e guardar as tralhas ainda com sol. Logo depois, a chuva apareceu, tímida e perfeita para molhar velejadores bobos. Mas já não nos incomodava mais.

[Ouvindo: Lugar Nenhum - Titãs - Jesus Não Tem Dentes No País Dos Banguelas]

7 de dezembro de 2006

Velhinhos conectados

Minha mãe e meu pai têm 59 e 64 anos, respectivamente. Pessoas dessa idade usualmente não são muito afeitas a tecnologia. Os dois não são exceção. Mas ainda assim, se viram. Têm computador em casa, banda larga e nesse mês ganharam uma webcam da minha prima. Ontem me diverti com os dois, vendo eles pela cam. Minha mãe levanta a cabeça e baixa os óculos para olhar para a tela. Já meu pai estava indignado com a qualidade da imagem. Achava tudo muito borrado e com cores estranhas. Mas já é alguma coisa os dois usarem o MSN, ainda por cima com uma webcam. Ambos gostaram da experiência e acho que desse jeito vamos diminuir as contas de telefone. A minha e a deles.

5 de dezembro de 2006

Descobri a Antártica

Para quem não sabe, eu velejo. Não corro regatas nem tenho um barco grande que se possa levar família e amigos para passear nas dezenas de ilhas que circundam a porção insular de Florianópolis. Mas, ainda assim, velejo. E só agora descobri Amyr Klink.

Nunca tinha lido um livro dele, até o amigo Carlito, do Bobagêra, me dar Mar Sem Fim de presente. Li num fôlego. Aí o grande Marcelinho, aquele Da Poltrona, me emprestou Paratii - Entre Dois Pólos. Levei um pouco mais de tempo, mas comi o livro.

O fato é que estou numa fase "aventuras no mar". Vou atrás das aventuras do Endurance, o navio que Shackleton usou para tentar chegar ao pólo (agora não lembro se o Sul o Norte). Já havia lido a Expedição Kon-Tiki, sobre uns malucos nórdicos que resolveram chegar numa ilhota do Pacífico usando uma jangada pré-histórica. E tinha gostado. Mas lendo sobre as velejadas de Klink, vi que aventuras não precisam ser tão ousadas.

Assim, tracei a minha "Antártica" para esse verão. Chama-se Governador Celso Ramos. Vou sair com meu veleirinho num dia de bom vento e seguir até a Fazenda da Armação. Não é longe, é bem tranquilo chegar lá. Mas é uma mudança de foco nas minhas velejadas. É um objetivo.

Aceito candidatos a proeiro.

Sem compromisso

Nada de "que bom, o blog voltou", "ah, resolveu escrever" ou coisas do gênero. Não quero compromisso. Talvez passe mais seis meses sem dar as caras por aqui. Mas falei pelo MSN com o colega Carlito agora há pouco e deu na telha instalar o w.bloggar no notebook e escrever uma meia dúzia de obviedades sentado na cama e vendo tevê. Uma desgraça esse problema de concentração. Não fazer uma coisa por vez. E fazer tudo meia-boca.