Bem coisa de velho, ficar lembrando de como eram as coisas “antigamente”. Pois bem, eu lembro de quando me davam parabéns só ao vivo. Mal e mal um telefonema. Não existia celular, claro. Podia dizer que recebia cartas, mas estaria mentindo. Nunca fui um usuário contumaz do glorioso sistema postal brasileiro.
Mas ontem, depois de responder a um SMS em que me davam parabéns, me dei conta e comentei com a Lu como é bem mais fácil as pessoas lembrarem do aniversário da gente, de darem parabéns e coisa e tal.
Ontem, atendi diversos telefonemas no celular e no fixo. Respondi a alguns SMS, a diversos recados no Skype e MSN, a outros tantos no Facebook e Orkut, a e-mails dando parabéns. Ah, sim, e pelo Twitter também. Ao vivo – aquele abraço, coisa e tal – ganhei apenas da Lu e de mais três amigos. Não que os outros parabéns tenham sido menos sinceros ou menos importantes. Nada disso. Mas é uma constatação de uma mudança que só agora observei.
É, eu sei… Notar essas coisas é bem coisa de velho.