Desde março deste ano o Puma está em processo de restauração com o Fausto, um pumeiro aqui de Floripa. Ele e o filho, Felipe, estão trabalhando no meu tubarão e uma série de coisinhas surgiram nesse meio tempo. A última é um problema com o fundo, ou assoalho, do carro.
Comprei um assoalho – o par, na verdade, já que é uma peça para o lado do motorista e outra para o carona – de Brasília logo que o carro foi para a oficina do restaurador, que é na casa dele, na Armação, Sul da Ilha. O problema é que faz umas duas semanas ele começou a montar o chassi e notou que o assoalho não servia.
O resumo é que o Puma Tubarão, modelo do meu, usa o assoalho do VW Karmann-Ghia, diferente dos pumas mais novos, que usam o de Brasília cortado. Aí ferrou. Quem diz que eu acho um assoalho de Karmann-Ghia para vender. Procurei por tudo, mas nada de aparecer um original.
Até que o Fausto cruzou com um anúncio de um cara em São Paulo que fez um assoalho para Karmann-Ghia artesanalmente, em chapa de aço preta. Entramos em contato, chegamos a negociar preço e tal, mas depois de ele mandar as fotos do assoalho e eu avaliar, vi que tinha algumas grandes diferenças em relação ao original. Podia complicar para obter placa preta, o “atestado” de originalidade de qualquer carro antigo.
Falei com Fausto e decidi mudar o plano. Vamos tentar recuperar o assoalho original, aproveitando pedaços do assoalho de Brasília novo que eu já tenho. Sábado vou lá na Armação com medidas e planos para acertarmos os detalhes.
Agora, que a fibra está praticamente pronta, começam a pintar esses detalhes complicados. A borracha que não serve, a dobradiça que não está na medida, os parafusos que não batem com a especificação. E por aí vai. Me dói a cabeça só em pensar em fazer um inventário de todos os parafusos para comprar. Claro que vou trocar todos eles. O trabalho para levantar um por um é hercúleo. Mas só assim para o carro ficar novo como eu quero.
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