27 de novembro de 2008

Mel e amêndoas

Nunca fui grande fã de mel. Amêndoas, até gosto. Mas a combinação dos dois em Julie é irresistível. Olhos de amêndoa, cabelo de mel. Para ficar ainda mais deliciosa, a pele da barriga é a de um pêssego maduro.

Conheci-a num desses lugares onde não se conhece ninguém, numa estação de metrô, numa fila de cinema, num cubículo de um setor onde não trabalho. Botei os olhos nela e pensei: taí uma pessoa interessante.

Um sorriso pra ela, um sorriso pra mim. Foi só o que precisou. Oi, meu nome é Jim. Oi, meu nome é Julie. Blá-blá-blá e deu. Se era para haver uma conexão, era ali que teria que nascer. E nasceu. E cresceu devagarinho, um, dois, cinco dias depois.

Primeiro um beijo tímido, um roçar de pele, roupas de verão. Depois, um beijo sôfrego, esfregar de sexos, nudez e suor. No dia seguinte, nenhuma palavra. Nada de e-mail, MSN ou Orkut. Telefone fora da área. Nem um sinal. Só uma saudade absurda de mel e amêndoas.

[Ouvindo: Stranger Things Have Happened - Foo Fighters - Echoes, Silence, Patience and Grace]

Um comentário:

Anônimo disse...

Gian,

que negócio é esse? Onde andas com a cabeça? Quero acreditar que seja sintoma de estresse de final de ano. Toma jeito. Olha lá o que tens em mente. Segue o rumo e chega de fazer bobagens. Mel e amêndoas, meu caro? Tens cabeça pra texto mais interessante! E algo mais valioso que amêndoa. Achas que vale a pena?

Marcelinho