O frio aqui é tanto que eu, que nem gosto de sopa, tomei dois dias seguidos os caldinhos de pacote que a Lu adora fazer à noite. Bacon com ervas finas na terça e carne desfiada com batatas na quarta. E vinho, claro. Porque se há alguma vantagem no frio, é o vinho.
Essa semana, a vítima da minha sede é uma garrafa de Fortaleza do Seival Tannat 2004, presente do Carlito e da Cléia pelo meu aniversário. Bom vinho. Uma pena eu ter aberto ele agora - apressadinho, né? Pelo corpo e pelos taninos, era um vinho que podia crescer um pouco por pelo menos uns seis meses a um ano.
É o que estou fazendo com outra garrafa de Fortaleza do Seival que comprei em Bento Gonçalves. Vai ficar na adega por um ano ou dois, para ver o quanto evolui. É de um assemblage diferente que a Miolo começou a produzir não faz muito tempo. São castas portuguesas que os italianos começaram a plantar na campanha gaúcha e apostam que dá um bom vinho. Vamos ver. Conto pra vocês daqui a 18 ou 24 meses.
[Ouvindo: The Great Gig In The Sky - Pink Floyd - Dark Side Of The Moon]
4 comentários:
Sempre que fazia frio em Floripa eu queria desaparecer daí. Bom do inverno aí é pinhão.
Eu já notei que brasileiro não é muito chegado em sopa. Aqui todo mundo adora.
Caraca!
Enquanto vcs curtem esse friozinho de Floripa aqui no Rio tá dando um solzaço!
Desde a semana passadá é sol direto,um calor do cão,Quinta -feira foi o dia mais quente do inverno marcando 36 graus.
Tô ficando queimadinha,ou melhor,bronzeadinha nesse inverno,pego uma prainha quase todos os dias!
Ah,voltei ao blog!
Beijos!
Bem-vindo de volta. E vamos ao vinho!
24 meses é melhor, combina mais com essa viadagem de vinho blá, blá blá. Fui ontem numa festa gayzíssima de despedida um amigo cantor(a) que vai se mudar para Paris, cheia de cantores e fãs de ópera. E vou te falar: não escutei tanta viadagem por lá como neste post teu.
Que bom que voltaste a postar! Tava com saudade. Beijos, Nano.
[Escutando: Verdi-Falstaff]
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