26 de setembro de 2010

A todo volume

Ontem assisti, já com muito atraso, o documentário “A Todo Volume” (It Might Get Loud, 2008, EUA). Dificilmente paro para ver um filme sobre bandas ou para assistir a um show na tevê ou DVD. Sequer tive paciência de ir até o final de “Shine a Light”, o filme de Scorsese sobre os Stones. Mas os primeiros cinco minutos de “It Might Get Loud” me deixaram grudado na tevê por duas horas e meia(contando os extras, que vi de cabo a rabo).

O tema do documentário é simples: guitarras. Para falar sobre esse instrumento, que de certa forma é o mais representativo do rock, o produtor Thomas Tull e o diretor Davis Guggenheim convocaram três guitarristas, de diferentes estilos e épocas: Jimmy Page (Led Zeppelin), The Edge (U2) e Jack White (White Stripes e The Raconteurs).

O filme é uma montagem, muito bem feita, de entrevistas individuais com os três e uma sessão conjunta deles sentados frente a frente num galpão, acompanhados de seus instrumentos. Essa última sessão vira uma aula de guitarra. Só parei o filme por um momento: para pegar o amplificador e a minha Gibson SG e ficar dedilhando enquanto assistia. Não resisti a “participar” da brincadeira junto com os três.

Quem gosta de rock ‘n roll, especialmente de guitarras, vai gostar do filme. Não tem como ficar indiferente a sequências como a de Jack White montando uma guitarra seminal com um pedaço de madeira, uma garrafa de coca-cola, dois pregos, uma corda de aço e um captador. Ou a visita de Page a Headley Grange, onde o Led gravou Led Zeppelin IV, Houses of the Holy e Physical Graffiti. Ou, ainda, as sequências que mostram o local de trabalho de The Edge, na sua casa, em Dublin.

É, na minha opinião, um baita filme. Vale muito ver e está disponível nas locadoras – peguei em Blu-Ray, mas acho que deve ter em DVD também. Só que, se você toca, é bom ter o instrumento por perto. Não vai ser possível vencer a tentação de acompanhar Page, White e Edge nos riffs de Wholle Lotta Love.

19 de setembro de 2010

Primeira velejada da temporada

Às portas da primavera, saí para velejar com o Gabriel, sobrinho da Lu, e a namorada Jessica. Depois de dois dias de vento muito duro, Sul, entrou um Nordeste simpático e agradável no final da manhã deste domingo. Era o que bastava para tirar o Gostosa do seco. E eu da seca. Saca só o filme e o trajeto do passeio:

 


Visualizar Velejada de 19-09-2010 em um mapa maior

11 de setembro de 2010

Troca de experiência

Acabei de sair da Bilioteca da UFSC, onde estava ministrando um curso de 16 horas sobre inteligência competitiva. O curso era voltado para bibliotecários – foi promovido pela Associação Catarinense de Bibliotecários (ACB) – e teve a participação de 15 pessoas.

Fazia mais de um ano que eu não punha os pés numa sala de aula no papel de professor e mesmo com a falta de prática, foi muito legal poder trocar experiências com o pessoal. A turma era ótima, composta tanto por estudantes de biblioteconomia quanto por profissionais já formados, alguns mestres.

Claro que ajuda o fato de eu falar apaixonadamente sobre o tema que virou minha profissão já há alguns anos ajuda na motivação para ficar oito horas seguidas em pé e falando. Mas essa energia da troca de conhecimento é muito boa e acontece independente do assunto. Vou dar uma ajeitada no meu Lattes e ver se dá para ampliar as atividades como professor. Pode ser até que não pague tão bem, mas é muito recompensador.

3 de setembro de 2010

Harmonização na origem

É muito difícil eu copiar ou até mesmo citar uma matéria de jornal ou revista aqui no blog. Mas esta eu não resisti. Fiquei imaginando as vacas meio altinhas e curioso em descobrir o sabor da tal carne “pré-marinada”. A nota é da Revista Adega.

Bêbado como uma vaca?
Uma fazendeira em Okanagan Valley, em British Columbia, no Canadá, parece ter encontrado outra utilidade para vinhos na gastronomia. Ao assistir um programa de culinária em que um chef dava cerveja a seus porcos 90 dias antes de sacrificá-los, Janice Ravndahl decidiu fazer o mesmo com suas vacas. No entanto, a fazendeira imaginou que a cerveja poderia inchar a carne dos animais. Acabou optando por vinho, então. As vacas foram alimentadas com cerca de um litro de vinho tinto por dia, às vezes, misturado com a comida e, às vezes, puro.
De acordo com a fazendeira, a primeira vez que as vacas provaram a bebida, estranharam. "Mas desde então, estão felizes. Elas andam mugindo um pouco mais e parecem mais relaxadas", disse Janice. Chefs locais notaram a sutileza do sabor mais complexo da carne das vacas da fazendeira de Okanagan e um chegou a dizer que parecia que elas haviam sido pré-marinadas. Uma outra forma de utilizar vinhos na culinária pode ter sido encontrada e parece ter agradado até vacas antes do abate. "Depois de um tempo já tomando vinho, quando elas nos vêem chegando com as bacias de comida, não chegam a correr, mas vêm mais rápido do que o habitual", conta Janice.